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Risco Operacional

 

Risco Operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perda resultantes de falha, deficiência ou inadequação de quaisquer processos internos envolvendo pessoas, sistemas ou de eventos externos e inesperados. Esta definição inclui o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos, bem como a sanções em razão do descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades do Banco.

ESTRUTURA DO CONTROLE DE RISCO OPERACIONAL

Em linha com os princípios de Governança Corporativa, aos preceitos da Basiléia e às normas do Banco Central do Brasil, o BCG Brasil possui uma área dedicada à gestão e monitoramento do risco operacional, com políticas claramente definidas e divulgadas a todo Banco, apoiada em processos e ferramentas implementados de acordo com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços e atividades do Banco.

A área de gerenciamento de Risco Operacional é suportada pela Alta Administração do Banco e tem como principais fóruns de discussão deste tema:

  · Comitê ROCI – Risco Operacional e Controles Internos;

  · Reunião do Conselho de Administração;

  · Comitê Técnico de Auditoria e Riscos

Os principais intervenientes e colaboradores no processo de gestão diário do risco operacional são:

   · Área de Risco Operacional;

   · Área de Controles Internos;

   · Órgãos de Estrutura/Áreas do BCG-Brasil.

 

A Administração BCG Brasil entende que a adequada gestão do Risco Operacional está diretamente relacionada com o comprometimento de todos os colaboradores e nesse sentido investe constantemente na disseminação da cultura de Risco Operacional. Além de um alto padrão de comportamento ético na condução dos negócios em todos os níveis da Instituição, busca-se incutir entre seus colaboradores uma consciência preventiva, mitigando a exposição da Instituição aos riscos operacionais.

METODOLOGIA

A metodologia adotada para a gestão do risco operacional, definida pela matriz, é composta das seguintes etapas:

 

 

A fase de identificação inclui a coleta de informação sobre os riscos operacionais potenciais e a sua documentação. A fase de avaliação engloba o registro de eventos de riscos operacionais e aplicação de questionários de auto-avaliação. A monitoração inclui a utilização de indicadores de risco e a produção e reporte de informação de gestão que permite avaliar o perfil de risco do Banco Caixa Geral - Brasil. Na fase de mitigação, são identificados, desenhados e implementados planos de ação no sentido da redução do risco operacional.

 

SISTEMAS

O sistema SAS eGRC é uma das principais ferramentas no apoio a gestão do risco operacional. É através desta ferramenta que se registram os eventos operacionais, perdas potenciais, causas, recuperações, processos associados, planos de ação e mitigantes adotados.


ALOCAÇÃO DE CAPITAL

 

O acordo da Basiléia II estabelece como medida para proteger a solvabilidade das instituições financeiras e as partes envolvidas em seus negócios, a necessidade das Instituições alocarem uma parcela de seu capital com vistas a fazer frente à eventuais prejuízos operacionais.

O BCG Brasil utiliza a metodologia de abordagem básica para a alocação de capital regulatório para fins de riscos operacionais, em conformidade com as normas do Banco Central do Brasil e de acordo com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços e atividades do Banco.

É objetivo permanente do BCG Brasil aprimorar continuamente a qualidade da gestão de riscos e de controles internos, mantendo padrões elevados de Governança Corporativa.

 

PLANO DE CONTINUIDADE DOS NEGÓCIOS

 

O Banco possui um Plano de Continuidade de Negócios (PCN) fundamentado em uma estrutura de processos contingenciais que asseguram a continuidade de seus negócios diante de situações graves e adversas. Dispõe de infraestrutura externa para assegurar a rápida recuperação das atividades em situações que impeçam o acesso às nossas instalações atuais.

 

Objetivando a efetividade do PCN, em face a uma situação real de ativação, são realizados testes periódicos das soluções de contingência adotadas, assim como efetuadas avaliações contínuas quanto a necessidade de aprimoramento e evolução dos recursos envolvidos de modo a compatibilizar os resultados esperados frente às variáveis que se modificam ao longo do tempo.